Dias mãeores

um blog de mãe para recuperar o tempo perdido em dias sempre mais curtos que o desejado

quarta-feira, julho 27, 2005

Existencialismo nihilista mas construtivo ou o poder transformador dos paradoxos!



Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim
todos os sonhos do mundo. (...)

Álvaro de Campos (Tabacaria)

Continuem a reinventar-se!

6 Comments:

  • At 27 julho, 2005 11:20, Blogger X said…

    Realmente, não somos nada neste infinito em que vivemos e, ainda assim, encerramos galáxias dentro de nós!

    Às vezes, sinto-me tão insignificante... e noutras alturas, sei que tenho um Amor do tamanho do mundo para dar à minha rodelinha...

     
  • At 27 julho, 2005 15:48, Anonymous Anónimo said…

    Eu direi:
    Não somos nada, mas também tudo. Nada, porque não temos hora marcada para deixar a vida. Tudo porque podemos sonhar, amar, imaginar, descobrir, sentir. Nada, pela nossa dimensão relativa ao Universo. Tudo, pois apesar dessa dimensão fisica, podemos mudar o Mundo, por muito pouquinho que seja, criando, procriando, rindo, chorando, escrevendo, lutando, fazendo.

     
  • At 27 julho, 2005 15:54, Anonymous Anónimo said…

    O anónimo de cima, não o é. Só o foi, por engano informático, mais propriamente teclático. O autor daquele comentário é o próprio autor deste.

     
  • At 27 julho, 2005 22:00, Blogger JNM said…

    Eu sou um oceano...longo de nada, mas cheio de tempestades e de bonanças, de ondas e de marés...não deixo de ser um oceano, por ser o que sou quando sou diferente do que costumo ser....

     
  • At 28 julho, 2005 16:55, Anonymous Anónimo said…

    Se pressentimos que não somos nada, é porque temos a secreta informação de que podemos ser algo.
    Os seres humanso podem, e devem, é-lhes oferecido e pedido, que participem na criação do maravilhoso - vulgarmente designado por Cosmos.
    Não somos nada, mas podemos vir a ser parte na Criação.
    Diz o Mestre: "Procura e encontrarás, bate e a porta abri-se-te-á."

     
  • At 17 julho, 2007 14:25, Anonymous Anónimo said…

    Na verdade somos "Deuses". Por enquanto limitados pela mortalidade, mas deuses, destinados a conquistar o Universo.

     

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