Determinação
Do meu banco de jardim recuso-me a ver passar o tempo.
Faço e desfaço as horas rodando os ponteiros do relógio para trás e para a frente como quem desafia o destino.
A pele fundida com o vermelho lascado da madeira, os veios desenhados nas pernas, os músculos tensos, prontos para a recusa da imobilidade.
Assim me preparo para saltar. A qualquer instante.
Sobre a minha própria falta de vontade.
Como uma sombra.
Sempre alerta...
3 Comments:
At 07 junho, 2005 09:26, Anónimo said…
Gostei. Muito.
Bjs
At 07 junho, 2005 22:29, Anónimo said…
O anónimo anterior sou eu. Houve um qualquer lapso de que não dei conta. Berlogadas!
At 18 junho, 2005 13:07, JNM said…
Que delícia. Adoro este blog.
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