Redes
As redes e os laços tecem as teias que nos prendem ao mundo, aos dias, aos outros, a nós.
Mudar de casa é também mudar de rede e implica por isso construir novos hábitos, delinear novas geografias pessoais, novos mapas.
Felizmente há redes que nunca desaparecem, as antigas, aqueles cujos nós e os laços se tornaram já raízes fundas de sustento inquestionável.
Obrigado a todos os que me têm ajudado a não perder o norte e a servir de ligação à terra neste tempo de mudanças.
Quanto às redes suspensas, como esta da foto, infelizmente estão confinadas a uma gaveta pois não cabem na geografia reduzida do novo lar.
À espera.
Exalando o cheiro a mar e Brasil de cada vez que espreitamos o armário.
Invocando chamamentos de dias verdadeiramente maiores.
3 Comments:
At 10 abril, 2006 11:05, jordi said…
Vem, vambora, que o que você demora é o que o tempo leva
At 11 abril, 2006 15:22, Anónimo said…
e aqui está uma rede antiga mas resistente para que os trapezistas não percam a esperança de uma nova acrobacia, um olaré-OPS!... uma cambalhota no ar um salto em frente e nada de quedas no vazio.
beijos da rede-mãe.
At 17 abril, 2006 11:07, Pedro Veiga said…
Mudar de casa representa sempre um grande esforço, mas vale a pena!
É uma ocasião de arrumar as velhas memórias e de nos habituarmos a novas rotinas. Esta habituação leva tempo sobretudo se a casa for nova, porque se calhar ainda não está "habituada" a ser pisada por seres vivos.
Boa sorte com a mudança!
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