Dias mãeores

um blog de mãe para recuperar o tempo perdido em dias sempre mais curtos que o desejado

quarta-feira, abril 25, 2007

o tudo e o nada





Como obras de Anish Kapoor, nas paredes de Tavira habitam buracos cheios de coisa nenhuma. Sábias concavidades onde cabe o mundo inteiro.

terça-feira, abril 24, 2007

Close to home


A situação em Israel cria necessariamente um quotidiano esquizofrénico onde a trivialidade da vida quotidiana se sobrepõe à realidade política de um regime que promove uma tensão permanente entre árabes e judeus.
As revistas na fronteira, a patrulha das ruas e dos autocarros implicam a aplicação de uma autoridade desigual, contraditória e discutível que é desvalorizada diariamente pela urgência e omnipresença dos assuntos triviais e normais de duas raparigas jovens.
No filme Close to Home a história destas duas raparigas a realizar a recruta militar é uma mira magistral e inusitada para um olhar (só aparentemente distanciado) de uma das realidades políticas mais marcantes da contemporaneidade.
Pela mão do Indie, um filme a não perder.

segunda-feira, abril 23, 2007

mar








segunda-feira, abril 16, 2007

Laranjeiras mais alfacinhas!





Em nossa casa a Primavera pinta-se de verde vivo e na nossa varanda já vamos na segunda lavra de alfaces.
Há já uns tempos que trocámos os vasos de sardinheiras pela agricultura biológica (em pequeníssimo formato) e o resultado é o que se vê: agora nas Laranjeiras crescem alfaces viçosas.
É o mundo pós-moderno no seu melhor!

segunda-feira, abril 09, 2007

namoros


Gaspar a meter os pés pelas mãos!


Esta Páscoa o Sul acolheu-nos a cinco numa experiência partilhada de viver intensamente os ritmos do pequeno Gaspar.
Três dias divididos entre o sol, a chuva, as bicicletas, as breves espreitadelas à praia e ao mar e os muitos sorrisos (e alguns choros) que povoam os dois meses e meio de existência do mais pequeno (e adorável) membro da família.
Nem a chuva conseguiu demover a intensidade deste namoro!

quarta-feira, abril 04, 2007

à flor da pele


Assim ando eu neste início de Primavera fria.
Para o bem e para o mal, a deixar brotar tensões, irritações, emoções e promessas, na pele arrepiada ao vento da manhã