quartos sossegados
"Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou um intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida...
Sou isso, enfim...
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulho de chinelas no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato."
Álvaro de Campos
Não cessa de me espantar a clariviência desassossegada de Álvaro de Campos.
Etiquetas: poesia; desassossego
2 Comments:
At 24 janeiro, 2008 15:17, anad said…
Digo o mesmo.
Beijinhos
Ana
At 09 janeiro, 2009 17:06, Anónimo said…
Fantástico. Sabe que tenho saudades suas, das suas introspecções... Na verdade, sem a conhecer, me sinto ligado a você e sinto sua falta na escrita...
um abraço de Rio Grande do Sul.
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