Ramo de Páscoa
Não sabia sequer que existiam.
Provavelmente foi uma invenção criada para o turista lisboeta mas a verdade é que não resisti a este pequeno bouquet de cheiros, vendido por uma velha sem idade, vestida de negro, lenço na cabeça, cesta de vime cheia de verde e roxo numa esquina do Camões, a lembrar-me os ramos da espiga, os cheiros do mato e a acender-me no peito tantas, mas tantas saudades doridas da minha avó Paíso.
Acho que nem pensei muito, um euro pareceu-me uma bagatela por tantas memórias felizes de infância (e algumas lágrimas disfarçadas ao canto do olho).
Etiquetas: identidade; tempo, saudade
1 Comments:
At 22 abril, 2011 00:24, Anónimo said…
Há dias e momentos assim.
um beijo grande tu sabes de quem.
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