música e amigos

Sempre achei que a música é das melhores coisas para se conhecer com (e através d) os amigos.
Os sons, oferecidos e partilhados, ganham contornos intimistas mesmo antes de serem ouvidos.
Prolongamentos dos laços que nos unem, pequenos nós indeléveis que acentuam a rede em que nos movemos, breves camadas de memória e afecto que se entretecem nas vibrações melódicas de cada vez que as accionamos.

Aqui ficam por isso três sugestões oferecidas pelos amigos que têm o poder de tocar a alma e engrandecer os dias.



Obrigado Jorge

Para ouvir excertos de outros discos de Anouar Brahem clicar aqui e aqui



Obrigado São

Para ouvir excertos clicar aqui.



Obrigado São

Para ouvir excertos clicar aqui.

um natal luminoso para todos

Caminhar na areia

Os pequenos grãos a insonorizar e a gravar os passos velozes.
Pequenas pausas impressas na areia, em tempos loucos de frenesim e correria.

monocromias lisboetas

... um outro itinerário possível nesta geografia virtual!

toponímia na blogosfera

Respondendo ao último post do montanhacima, aqui ficam 3 contributos para uma geografia virtual.

beijos

Beija - mas bem!... Que fantasia louca
Guardar assim, fechados, nestas mãos,
Os beijos que sonhei pra minha boca!...

Florbela Espanca

mais beijos na blogosfera - que valem a pena ler e dar...

desafio III: sinalização para gajos intrépidos

desafio

Agarrando numa ideia do jordi, gostava de lançar o repto para a legendagem e interpretação dos sinais que vão aparecendo por estes dias maiores.

Desafio II: Sinalização inclusiva para casamentos bilaterais

Os versos que nos fez...

Os versos que te fiz

Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!

Florbela Espanca


Breve homenagem a Florbela Espanca, mulher nascida com o dom de rasgar no papel a alma funda.
(8 Dez 1894)

Sinalização para viciados em trabalho

Diário Pessoal de Roma - fragmentos

Natureza morta

Almoço
anónimo, 2005
bróculos, cenouras, alhos, batatas, ovo, bacalhau, azeite
dimensões variáveis
Cortesia do Museu Nacional de Monte Abraão

The constant gardener

o fiel jardineiro

A angústia e a revolta a crescerem no peito até nos sufocarem.
E nós ali, a sacudir a raiva, de olhos muito abertos e nó na garganta, no conforto incómodo da sala de cinema.