experiência
A necessidade de um tempo só meu tem-me feito procurar a malha como quem se refugia e revisita uma espécie de espaço ancestral, caseiro, intimista, feminino (embora saiba que fazer malha tenha começado por ser uma coisa de homens e pescadores, na minha família sempre esteve a cargo das mulheres e a minha mãe passou longos serões a tricotar para nós camisolas coloridas e originais, até a tendinite lhe ter posto fim a esse prazer).
Por isso também tenho sentido necessidade de aprender outras técnicas e experimentar coisas diferentes mas como tenho uma verdadeira dificuldade em ler instruções (o que inclui desde uma receita de cozinha a um livro de tricot) as minhas capacidades estão sempre à mercê do autodidatismo ou do convívio educativo (uma das melhores formas de aprender, a troca de técnicas e ideias em grupo ou com amigos mas que no que toca ao tricot não abunda no meu círculo mais próximo).
Esta foi assim minha primeira tentativa de tricotar com 2 lãs na chamada técnica dos metidos (que a minha mãe chegou a usar mas que eu nunca cheguei a aprender).
Tendo em conta que se trata de uma primeira vez não me parece que tenha saído mal embora a lã que tivesse disponível para a experiência fosse grossa demais e o efeito final necessite de algum aperfeiçoamento.
A ver se o workshop de dia 4 me alarga ainda mais os horizontes.
Etiquetas: tricot
2 Comments:
At 29 janeiro, 2011 20:39, Pé na estrada said…
hum, o penacho nos gorros é a tua marca pessoal não? :-)
At 29 janeiro, 2011 22:48, sgs said…
sim, acabei por fazer do penacho uma marca dos meus gorros, sobretudo porque costumam ser para pequeninos e ficam engraçados om um penacho colorido no cucuruto!
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