Dias mãeores

um blog de mãe para recuperar o tempo perdido em dias sempre mais curtos que o desejado

sexta-feira, setembro 16, 2011

apesar de tudo, come-se!




Na verdade correu tudo mal.

Sem receitas para pão a sério e também ainda sem coragem, nem competências para me aventurar pelas lides do pão com fermento natural e amassadura totalmente manual, ando a tentar fazer o impossível:
fazer pão vagamente parecido com pão a sério com uma máquina do pão!

Enfim, apesar de saber que é uma quimera a verdade é que tentei escolher as poucas receitas do meu livro que usavam a máquina apenas para a fase de amssadura e 1ª levedação e que apresentavam o restante processo feito de forma manual, com a cozedura final feita no forno.

Mas reconheço que são receitas frágeis (quando as comparo com outras de referência na net) e que apresentam tempos de levedação quase risíveis face ao tempo normal para um pão que se preze, pelo que o pão resultante é sempre um pão mais compacto e sem alma.

Ainda assim acreditei que conseguia fazer alguma coisa que se visse e, de preferência, que se comesse também.

Para isso segui à risca a receita de pão de mistura que vinha no meu livro e usei ingredientes biológicos mas assim que a máquina começou a amassar percebi que aquela massa nunca iria resultar porque era demasiado molhada.
Tentei corrigir acrescentando farinha mas desta vez a coisa estava destinada a não funcionar tão facilmente.
Por isso, amassei novamente à mão (com técnica duvidosa! embora me tenha esforçado por copiar os gestos vistos num vídeo e tenha suado as estopinhas durate 25 minutos!) e voltei a levedar a massa bastante mais tempo do que o previsto.

O resultado está longe do pretendido se pensarmos que a receita falava de um pão de mistura (?!), mas se pensarmos que o objectivo era uma broa de ceneio, trigo e cevada a coisa está sofrível, o sabor está bom e a côdea estaladiça.

É certo que é uma boa arma de arremesso (pesada e densa) e que provavelmente vai ficar a pesar na barriga também, mas está boa de sabor e textura (parece realmente uma broa) e devo dizer que com manteiga ou com a marmelada caseira da D. Manuela tem dado uns bons lanchinhos.

Ou então sou a eu a não me querer dar por vencida!

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