sexta-feira, dezembro 30, 2011
quinta-feira, dezembro 22, 2011
(Re)lembrar o essencial
Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!
Pablo Neruda
quarta-feira, dezembro 21, 2011
terça-feira, dezembro 20, 2011
sábado, dezembro 10, 2011
dias felizes
Cá em casa cheira a pão e a Natal.
O tempo frio convida ao aconchego, a música toca, as mãos fazem, acarinham, constroem, desembrulham, dispõem, amassam, relembram saberes de muitos tempos e gerações.
E o forno vai aquecendo a cozinha e perfumando toda a casa de odores apetecíveis.
A felicidade reside mesmo nas pequenas coisas.
Etiquetas: maternidade; tempo; prazer