3 anos

Ainda meio atordoado de sono e já a brincadeira com o novo delfinário o tirava da cama num entusiasmo imenso. É um miúdo de ideias fixas e gostos consistentes e os golfinhos são uma constante há pelo menos 2 anos. Foi isso que nos levou a encomendar pela net o conjunto completo, e hoje ao ver o estado de satisfação e concentração da nossa pequena criatura adorada, a ter a certeza de que não poderia ter havido melhor prenda.
E pensar que já passaram quase 3 anos desde o dia em que, literalmente, nos caiu nos braços, lindo e sorridente!

e vão 3!

Foi esta noite! Nasceram e abriram bonitas e amarelas neste dia farrusco, deve ter sido para darem os parabéns ao J.

cuidado com a nossa horta

as cenouras-couve



e as courgettes ferozes com a sua única flor!



Razões havia para os letreiros!
As cenouras afinal viraram couves (ainda estou para saber como é possível já que a embalagem era de sementes de cenoura e não tinha sequer qualquer referência à possibilidade de haver sementes de outras coisas misturadas), não rebentou nem uma (ou então os coelhos subiram realmente ao quinto andar e levaram-nas sem ligarem nenhuma à tabuleta!).
As courgettes como são de uma espécie feroz (com espinhos a lembrar a rosa do principezinho) tomaram todo o vaso de assalto e não fora eu cortar-lhe as folhas enormes e não só ninguém conseguia passar na varanda sem uma valente arranhadela como nem nasceria nenhuma flor.
Assim que lhes cortei as folhas grandes, zás, lá despontou a primeira flor amarela. Confesso que já lhes estranhava a demora.

E no meio desta horta tão indisciplinada (onde as cenouras não nascem, algumas viram couves, e as cougettes arranham mas teimam em não dar fruto) acabei por resolver jogar pelo seguro e plantei uns pezinhos de alface (que estão a medrar como manda o figurino!).
Ainda assim com letreiro, não vá o diabo tecê-las!

dias maiores

Há dias que parecem crescer e fazer dilatar o tempo de forma a deixarem caber uma infinidade de coisas boas e prazenteiras no ritmo imparável do ponteiro dos relógios.
Hoje foi um desses dias compridos em que os relógios se distraíram. Talvez por isso tudo tenha esticado e deu para darmos um passeio de bicicleta (o primeiro do A. que adorou!) pelas ciclovias de Lisboa (infelizmente muito longe ainda de constituirem uma rede verdadeiramente útil e bem traçada, desenhadas que são, seguramente, por gente que nunca anda de bicicleta!), um almoço saboroso de seitã com cogumelos e courgette salteada, uma sesta (ai ao tempo que eu não tirava uma soneca à tarde) e um lanchinho de biscoitos acabados de fazer (com a ajuda desajeitada de mãozinhas pequeninas).
E ainda há luz do sol do lado de fora da janela!

Amanhã rumamos um pouco mais a sul e se tivermos sorte ainda mergulharemos no atlântico vicentino... que boa é a aproximação do Verão!

aprendizagem

Uma ida ao dentista da mãe desencadeou, como sempre, um novo momento performativo em casa. Não há dúvida que o jogo de imitação é mesmo absloutamente essencial para o A. se apropriar do sentido das coisas e do mundo.

borboletas, crisálidas e miúdos aos saltos

Este Domingo foi dia de visita ao borboletário do Jardim Botãnico de Lisboa.
Uma estufa incrível onde os catraios puderam ver muitas e diferentes espécies de borboletas, crisálidas e lagartas.
É um daqueles projectos que vale mesmo a pena visitar e divulgar tanto por razões pedagógicas e científicas como pela poesia e magia que povoa este pequeno refúgio verde e florido povoado de borboletas multicores.

Os miúdos ficaram fascinados (e não era para menos).
O A. desde ontem que não fala noutra coisa e agora todas as manhãs se metamorfoseia de lagarta em borboleta! E ontem ao jantar obrigou-me a descobrir dotes artísticos (que não sabia que tinha) para conseguir fazer todo o ciclo (do ovinho à borboleta) em plasticina.
Ufa, estes pais põem-se com modernices, a ensinar coisas complexas às crianças, depois queixam-se!

O site oficial aqui

obrigada pelas fotos minha Inha

mããeeeee......

- tenho um problema.
- então filho?
- Não sei o que vamos fazer agora! Hoje já é amanhã?