disparates artísticos

Foi sem dúvida o desenho mais bonito e colorido que já fez até hoje, mas foi também um dos disparates que mais trabalho deu a limpar. Então não é que ao catraio lhe deu para se pôr a desenhar no chão de madeira do quarto?!
E ainda por cima não só desenhou muito como escolheu fazê-lo com grande convicção, em riscos largos e firmes, dificultando ainda mais a tarefa da limpeza.
Preguiçoso como é para desenhar, só mesmo transformando o acto criativo num disparate não permitido é que o rapaz seria capaz de se compenetrar desta forma!

Estou convencida que para além da natural propensão para a asneira, o A. se inspirou num dos episódios de "As coisas lá de casa" (uma das mais recentes aquisições de desenhos animados cá de casa e um sucesso sem precedentes). É demasiado suspeita esta arrumação tão direitinha dos lápis de cera ao lado do desenho! (faz mesmo lembrar o episódio do lápis e da borracha... pena não o conseguir reproduzir aqui para comparação!)

Mais informação sobre esta série de animação em plasticina aqui
É difícil de arranjar mas está actualmente à venda no museu da Marioneta e recomenda-se vivamente.

arte na paisagem

Através da paisagem de Fernanda Fragateiro

Quinta do Pisão

Um espaço bonito que nos permitiu um passeio cheio de boas surpresas. Pena apenas os caminhos estarem tão mal assinalados, o que com duas crianças pequenas se tornou um bocadinho mais complicado e cansativo, fazendo-nos andar alguns quilómetros extra de crias ao colo (que ainda assim se aguentaram valentemente a caminhar horas pelo próprio pé).
Mas no balanço do dia e do passeio estes percalços não perturbaram verdadeiramente a sensação boa de caminhar no campo, de encher os olhos de verde, amarelo e roxo (as bonitas cores da primavera nos prados), de sentir o esforço e o balanço do corpo (sensação boa de que estamos vivos), e esquecer por instantes que ali tão perto há selvas de betão e interesses imobiliários a querer engolir tudo e todos (serra incluída se a isso se não puser travão).

Um espaço a conhecer melhor e a revisitar muitas vezes.
E o campo aqui tão perto.

um cravo na mochila

E um passeio libertador, por campos floridos, a lembrar o prazer das pequenas coisas, da boa companhia, do movimento dos pés no caminho.

25 de Abril agora e sempre!
(para celebrar as muitas e múltiplas formas que a liberdade pode tomar!)

Obrigada A. pela inspiração.

cenouras e courgettes em vez de cravos

E eis que às cenouras se juntaram 2 pés de courgette (obrigada Bé).
A ver se um destes dias temos sopa de produção caseira!

(sim, eu sei,a horta não está assim com muito boa pinta mas foi o que se conseguiu depois da criatura pequena - nas minhas costas, claro está - ter andado a remexer a terra logo depois de eu ter lançado as sementes em carreirinhos bem alinhados! Além disso não gosto muito desta coisa do desbaste, pois isto de decidir que plantas sobrevivem e quais morrem logo à nascença parece-me demasiado hitleriano e custa-me muito!)

...!?...

Juro que começou por ser um ajudante de cozinha perfeitamente normal e que durante cerca de 20 minutos ajudou a lavar, de forma compenetrada e ordeira, os legumes todos da sopa. Mas depois algum vento de loucura soprou na cozinha e o resultado está à vista! (temos provavelmente de tapar as frestas!)

Ramo de Páscoa

Não sabia sequer que existiam.
Provavelmente foi uma invenção criada para o turista lisboeta mas a verdade é que não resisti a este pequeno bouquet de cheiros, vendido por uma velha sem idade, vestida de negro, lenço na cabeça, cesta de vime cheia de verde e roxo numa esquina do Camões, a lembrar-me os ramos da espiga, os cheiros do mato e a acender-me no peito tantas, mas tantas saudades doridas da minha avó Paíso.
Acho que nem pensei muito, um euro pareceu-me uma bagatela por tantas memórias felizes de infância (e algumas lágrimas disfarçadas ao canto do olho).

Lisboa poética

Não consigo entender porque terão sido banidos os estendais das novas arquitecturas. Há um encanto especial no apontamento de cor e poesia que trazem aos edifícios. Lisboa não seria a mesma sem eles.

saídas airosas ao jantar

Pai. então quem és tu?
A.: Nada.
Pai: então ó menino nada abre-me lá essa boca!
A.: Não posso, eu não sou nada!

manifesto

museu divertido

Os Domingos de manhã podem ser surpreendentes. Há criaturas terríveis que saltam das telas!

25 desejos

Esta imagem pertence a um projecto de intervenção artística e social em que me encontro actualmente envolvida como coordenadora e como educadora e fez parte de uma acção chamada: 25 desejos para 25 pontos no coração da cidade!
Inspirador, não?
Em breve contarei mais coisas e partilharei mais imagens!

sementeira

com direito a letreiro e tudo, sim porque nunca se sabe que coelhos esfomeados possam haver numa mini varanda num quarto andar e nós não queremos que aconteça nada à nossa linda sementeira de cenourinhas.

o campo possível

Desde que somos amigos do jardim Zoológico, e por isso temos um live-trânsito anual, que a pequena quinta pedagógica se tornou o nosso espaço de contacto com um pouco de campo no meio da cidade. É aqui que o A. vai aprendendo a não ter medo dos bichos, a saber como crescem os legumes e a conhecer ao vivo os animais que costumam viver numa quinta.

Depois de um fim-de-semana esgotante em que o trabalho ocupou todo o meu tempo, soube bem passar um dia de mãe e uma vez mais fazer uma visita à bicharada nossa vizinha.

Quer dizer na verdade a uma bicharada selectiva: a esta bicharada mais doméstica, às personagens do Madagáscar, aos leões marinhos e sobretudo aos golfinhos, a grande paixão do catraio (e razão suficiente para um post próprio sobretudo se vos disser que devemos ter visto o espectáculo umas 30 vezes! que sabemos o nome de todos os treinadores e tratadores, dos golfinhos e dos leões marinhos, que nos tornámos amigos do tratador principal, que já visitámos as instalações todas e, acima de tudo, que tivemos de descobrir toda a banda sonora na net porque fazemos espectáculos diários em casa!!!)

...suspiro...

e eu a sonhar acordada