Dias mãeores

um blog de mãe para recuperar o tempo perdido em dias sempre mais curtos que o desejado

domingo, julho 31, 2011

aaaaaahhhhhhhlgarve!







eu: e depois voltamos para a nossa casa de lisboa.
a: e porquê mãe? porque não podemos ficar mais neste país?

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domingo, julho 24, 2011

as grandes questões



Depois de um dia cheio das birras próprias da idade e durante o ritual de ir dormir, sem razão aparente o A. sai-se com esta:

A: mãe, quando eu crescer tu depois ficas muito pequenina?
eu: não filho, a mãe também continua a crescer. Quando fazes anos a mãe também faz anos e crescemos os dois. Quando fizeres 4 a mãe faz 42, quando fizeres 5 a mãe faz 43 e por aí afora.

(...) silêncio pensativo (...)

A: ... até que chega a um certo ponto e eu morro.
eu: bem sim, toda a gente acaba por morrer. Mas isso é só daqui a muito tempo, só quando ficarmos muito velhinhos.
A: (insistindo) mas até que chega a um ponto em que eu morro.
eu (nó na garganta): sim filhote, mas só daqui a muito tempo.
A: e o que é morrer?

e eu a pensar que estar de férias era só preocupar-me com as horas de exposição ao sol, o vento frio e a água do mar gelada e o jantar de cada dia e a sairem-me estas perguntas difíceis de um puto que acabou de fazer 3 anos.
Acho que não preparei a bagagem para isto!

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sexta-feira, julho 22, 2011

verão azul





Com a nortada constante e característica deste Algarve tocado a vento a água fica gélida mas o mar adquire um tom turquesa tão extraordinário que parece efeito de photoshop em postal manhoso. E não é, é pura realidade, bonita e convidativa ainda que só ao olhar já que as articulações estalam e ressentem-se com qualquer pézinho mais afoito na água.
E nem os catraios (com energia para dar e vender e uma capacidade inesgotavel de alternar entre galos de luta e melhores amigos) se têm aventurado nos mergulhos (deve ser sinal dos tempos que eu com a idade deles passava o dia dentro de água fosse qual fosse a temperatura)!

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segunda-feira, julho 18, 2011

celebrar...



...treze anos de papel passado e muitos mais de caminho em comum.
E por pretexto, celebrar a vida ela própria e o prazer imenso dos desejos partilhados.
Obrigada J.

sexta-feira, julho 15, 2011

quase...



... de férias outra vez!

quarta-feira, julho 13, 2011

conversa à beira d'água



Mal chegou o A. fez uma amiga.
A C. de 5 anos, de conversa fácil e divertida, a chapinhar numa das piscinas pequenas da praia da Peneda.
Ainda de camisola vestida o A. fez por se despachar a despir para partilhar com a nova amiga a água fresca do rio.
E eis que, judiciosa, a C. comenta ao olhar para o peito lingrinhas do A., agora já sem tshirt:
- ò A. tu tens ossos a mais!

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terça-feira, julho 12, 2011

praias fluviais




Praia do Pessegueiro (Pessegueiro - Pampilhosa da serra)




Praia da Peneda (Góis)

Foram uma boa surpresa, bonitas, verdes, de água transparente, fresca e límpida, com seixos e peixes, apetecíveis nos seus relvados, bares de apoio, estruturas de madeira para piqueniques, balneários, árvores frondosas, pequenas piscinas infantis, areais insuspeitos...
O interior serrano está cheio de encantos e prazeres.
Nós ficámos rendidos!

aqui o site oficial das prais fluviais portuguesas. Vale a pena espreitar.

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segunda-feira, julho 11, 2011

uma borboleta pelos Direitos Humanos



La Mariposa: Envie uma borboleta para a Nicarágua

A 28 de Setembro de 2011, organizações de mulheres e homens, mulheres e crianças da Nicarágua vão manifestar-se para exigir a revogação da lei de proibição total do aborto e o fim da violência generalizada contra mulheres e meninas.
A sua borboleta demonstrará o seu apoio e solidariedade.
Actue: crie uma borboleta.

VIOLAÇÃO E ABUSO SEXUAL NA NICARÁGUA
Dois terços das violações na Nicarágua envolvem meninas e jovens com menos de 17 anos.
Muitas delas encontram-se em situações desesperadas de abuso continuado. O estigma associado ao crime traduz-se muitas vezes na culpabilização da sobrevivente – não do perpetrador. Para as meninas que se atrevem a falar do seu caso, a luta por justiça pode ser traumática. As falhas e falta de recursos do sistema jurídico significam, muitas vezes, que os casos não são julgados até ao fim e que os culpados ficam em liberdade.

PROIBIÇÃO TOTAL DO ABORTO NA NICARÁGUA
As jovens sobreviventes de abuso sexual enfrentam um trauma acrescido quando engravidam na sequência da violação. Se para estas mulheres e meninas a ideia de ter o bebé pode ser insuportável e até comportar riscos para a sua saúde no caso de serem muito jovens, a verdade é que na Nicarágua elas não têm escolha.

Desde 2008 que qualquer forma de aborto em qualquer circunstância é considerada um crime, mesmo que estejam em risco a saúde e vida da mulher ou que esta tenha sido vítima de violação ou incesto.

Existe pouca ou nenhuma ajuda por parte do governo que não consegue combater o abuso sexual, providenciar cuidados para as sobrevivente ou garantir que estas recebem justiça e compensação. As jovens sobreviventes de violação precisam de apoio psicológico, médico e jurídico, bem como de ajuda para reconstruir as suas vidas.
Mostre a sua solidariedade: crie uma borboleta de esperança.

sexta-feira, julho 08, 2011

tigelada

Esta foi a que comemos regalados.



E esta é uma receita tirada da net (supostamente segundo o receituário tradicional) que havemos de experimentar fazer um destes dias.
Ingredientes
Ovo: 10
Leite gordo: 1 lt
Açúcar: 10 colheres de sopa
Limão: 1

Preparação
Bater os ovos com o açúcar. Juntar o leite e a casca de limão, misturando bem. Levar ao forno em tacho de barro vidrado. Ao fim de uma hora, com a ajuda de um palito, verificar se a mistura está cozida. Quando o palito sair seco, deve retirar-se do forno. Deixar arrefecer e está pronto a servir.

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quinta-feira, julho 07, 2011

casa do neveiro



O aluguer da pequena casa do neveiro, na também pequena aldeia da Pena (14 habitantes), umas das bonitas aldeias das rotas do xisto do concelho de Góis, veio acompanhado de um tratamento raro e precioso.



Desde o primeiro momento que percebemos que quem recuperou as casas do neveiro e da cerejinha tinha um carinho especial pelas terras, pelas gentes, pelo prazer de receber e por isso os primeiros emails foram imediatamente promissores, cheios de informação útil, simpatia e disponibilidade.



A casa, de traça tradicional muito bem recuperada, foi preparada com carinho para nos receber a nós e a um catraio de 3 anos com raminhos de alfazema, flores frescas, literatura infantil de qualidade, brinquedos, pão fresco e produtos caseiros para o pequeno almoço diário e uma horta com produtos da terra à disposição.



E quando pensávamos que não podíamos ser melhor recebidos eis que nos surge a D. Adelaide com uma belíssima tigelada ainda morna, que desapareceu em 3 tempos!



Não há como ser bem recebido para ter vontade de voltar!

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terça-feira, julho 05, 2011

férias na aldeia II


urze


telhados tradicionais (aigra nova)


ribeira lousã


parede tradicional em xisto e pedra rolada
(aldeia da pena)



aldeia da pena


aldeia da pena


aldeia da pena


Mato, pedra, sol intenso, água fresca, sombras e cheiros intensos à beira do caminho.
Impressões que ficam na pele, nos olhos e na alma.

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segunda-feira, julho 04, 2011

férias na aldeia



Uma semana nas aldeias do xisto para retemperar forças que contarei em breve. Um sossego que deixou saudades.

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