Dias mãeores

um blog de mãe para recuperar o tempo perdido em dias sempre mais curtos que o desejado

quinta-feira, setembro 29, 2011

Dia D (de Descobrir)



É já no dia 8 aqui na Fundação. Não percam.
As actividades para os mais pequenos já estão a ficar esgotadas!
Dia D (de Descobrir)

quarta-feira, setembro 28, 2011

saber fazer







Não há dúvida que recentemente a minha vida voltou a um modo faça você mesmo, que na verdade sempre me agradou, mas que agora retomo com especial prazer.
Na adolescência passei por uma fase em que o combate ideológico à sociedade de consumo me fez procurar desenvolver as minhas aptidões manuais de forma a realizar o máximo número de coisas sem recurso a produtos feitos.
Foi uma fase de tricot, tecelagem, joalharia artesanal, cabeleireiro caseiro (devo dizer que usei cabelo comprido muito tempo, o que ajudava a que o corte caseiro não fosse um desatre), flor do iogurte e outras coisas afins.
Permitiu-me aguçar a criatividade e poupar o suficiente de uma mesada mísera para poder viajar muitas vezes.

Hoje continuo a cultivar o prazer de ser capaz, de realizar, de fazer crescer.
Não me parece já que poupe propriamente pois os ingredientes e/ou produtos base, as horas de trabalho, os workshops, tornaram-se um luxo que encarece o produto final.
Mas o gosto, o sentido de satisfação, o desejo de aprender mais, esses sim mantém-se inalterados, senão engrandecidos.

E por isso valeu tanto a pena participar em mais um workshop de costura e verificar a evolução, a segurança no manuseio da máquina, a autonomia crescente.
Não poupo, é verdade, mas cresço em saber, determinação e satisfação. Haverá um valor para isso?

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terça-feira, setembro 27, 2011

!!!

Ontem à noite, durante os preparativos para deitar:
Pai: filho já viste, se te despachares ainda ficas com tempo para brincar antes de ir dormir. Anda lá lavar os dentes. Estás só a perder tempo!

A: Pai não digas isso. Sai. Estás a complicar a minha vida!

(!)

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segunda-feira, setembro 26, 2011

abriu a padaria II




Desta vez correu bem melhor (deve ser da cruz no topo, ficou um pão abençoado).

É a minha segunda tentativa de fazer o pão preguiçoso (um pão que não é necessário amassar).
A primeira vez ficou saboroso mas demasiado baixo pelo que foi comido com gosto (é a vantagem de fazer pão, raramente se desperdiça mesmo quando não corre bem) mas não teve direito a registo fotográfico nem a mensão bloguística.
Desta vez mudei de farinha e a coisa saiu melhor (embora ainda tenha esperança de que com o tempo consiga fazer com que cresça mais ainda).
É um bom pão para fazer na noite anterior para se poder comer quente ao almoço.
Foi o que fizémos e com o pão ainda morninho acompanhámos um belo polvo à lagareiro.

Ele há lá melhor coisa que pão caseiro com azeite!
Hummmmmmmmmmmmmmmmmm

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música matinal



Este fim-de-semana aprendeu um acorde no cavaquinho e tivemos direito a concerto matinal.
Apesar do pijama (e da falta de disciplina, que felizmente não ficou registada na foto) não se pode negar que o moço tem postura!

Obrigada amiga pelo empréstimo.

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sexta-feira, setembro 16, 2011

apesar de tudo, come-se!




Na verdade correu tudo mal.

Sem receitas para pão a sério e também ainda sem coragem, nem competências para me aventurar pelas lides do pão com fermento natural e amassadura totalmente manual, ando a tentar fazer o impossível:
fazer pão vagamente parecido com pão a sério com uma máquina do pão!

Enfim, apesar de saber que é uma quimera a verdade é que tentei escolher as poucas receitas do meu livro que usavam a máquina apenas para a fase de amssadura e 1ª levedação e que apresentavam o restante processo feito de forma manual, com a cozedura final feita no forno.

Mas reconheço que são receitas frágeis (quando as comparo com outras de referência na net) e que apresentam tempos de levedação quase risíveis face ao tempo normal para um pão que se preze, pelo que o pão resultante é sempre um pão mais compacto e sem alma.

Ainda assim acreditei que conseguia fazer alguma coisa que se visse e, de preferência, que se comesse também.

Para isso segui à risca a receita de pão de mistura que vinha no meu livro e usei ingredientes biológicos mas assim que a máquina começou a amassar percebi que aquela massa nunca iria resultar porque era demasiado molhada.
Tentei corrigir acrescentando farinha mas desta vez a coisa estava destinada a não funcionar tão facilmente.
Por isso, amassei novamente à mão (com técnica duvidosa! embora me tenha esforçado por copiar os gestos vistos num vídeo e tenha suado as estopinhas durate 25 minutos!) e voltei a levedar a massa bastante mais tempo do que o previsto.

O resultado está longe do pretendido se pensarmos que a receita falava de um pão de mistura (?!), mas se pensarmos que o objectivo era uma broa de ceneio, trigo e cevada a coisa está sofrível, o sabor está bom e a côdea estaladiça.

É certo que é uma boa arma de arremesso (pesada e densa) e que provavelmente vai ficar a pesar na barriga também, mas está boa de sabor e textura (parece realmente uma broa) e devo dizer que com manteiga ou com a marmelada caseira da D. Manuela tem dado uns bons lanchinhos.

Ou então sou a eu a não me querer dar por vencida!

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domingo, setembro 11, 2011

abriu a padaria!



Há já uns tempos que acalentava a vontade de experimentar moldar e cozer um pão com aspecto de pão a sério e não apenas os pães quadradinhos que saem da pequena máquina de pão de que dispomos.

Hoje foi o dia.
Para não correr demasiados riscos escolhi um pão cottage, de farinha branca e ingredientes parcos (farinha, sal, água morna e fermento).





A máquina amassou uma parte, eu amassei o resto.
E o resultado foi este, um belo pão redondo, quentinho, com uma côdea estaladiça e a promessa de que uma nova era panificadora começou na nossa cozinha.
(ando a inspirar-me aqui)
O aspecto do pão faz pensar numa trouxa com uma rodilha em cima (ligeiramente diferente do da fotografia!) mas ainda assim motivo de orgulho cá para casa e para o A. que agora me chama (depois de comer 3 fatias de seguida): a senhora da padaria!

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sábado, setembro 10, 2011

le petit cirque à l'indienne




incrivelmente bonito e meio mágico!

não deixem de ir!

quem somos TODOS?





Fanfarra indiana no martim Moniz, ou quando a cidade toda sai á rua, na sua diversidade para se tornar um corropio de cor, som e movimento.

Festival todos, um ponto de encontro a não perder este fim de semana!

sexta-feira, setembro 09, 2011

ser capaz 3




Juntando parte dos retalhos que sobraram da loja da minha avó aos que andavam aqui em casa, fruto de "obras" anteriores (minhas e alheias), nasceu a prenda da minha sobrinha.



A minha primeira aventura pelas mantas de retalhos resultou numa mini quilt almofadada e um lençol a condizer para o novo berço das bonecas da O.
Oxalá ela goste.

Eu confesso que fiquei com vontade de aprender mais para me aventurar numa manta para a caminha do A.

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segunda-feira, setembro 05, 2011

chau mim de lulas





1 embalagem de lulas congeladas (limpas)
12 cogumelos
1 molhinho de bróculos
massa chinesa com ovo (chau mim)
gengibre
3 dentes de alho
óleo vegetal
shoyo
planta

Arranjar as lulas depois de descongeladas cortando-as em pedaços pequenos (quadrados de + - 2 cm) e cortar as pernas ao meio. Depois realizar pequenos cortes longitudinais nas lulas de forma criar uma espécie de rede (atenção os cortes são leves de forma a não romper a lula, destinam-se a facilitar a cozedura e a dar um efeito estético quando estas começam a enrolar).
Reservar

Separar os bróculos em raminhos pequenos e reservar.

Laminar os cogumelos e reservar.

Aquecer o wok com 1 colher de óleo, gengibre e um dente de alho finamente ralados. Deixar alourar o alho e o gengibre e de seguida saltear rapidamente os cogumelos juntando um pouquinho de shoyo e planta (uma noz) para dar sabor e brilho.
Retirar do lume e reservar.

Entretanto colocar água a ferver e escaldar os bróculos durante 2 minutos e de seguida passá-los por água fria para manterem a textura firme e o verde intenso. Reservar.

Aproveitar a restante água a ferver para cozer a massa (seguir as instruções da embalagem: neste caso - colocar a massa em água a ferver, deixar voltar a levantar fervura, retirar imediatamente do lume, deixar repousar 4 minutos e depois mexer e escorrer).
Reservar a massa escorrida.

De seguida voltar a aquecer o wok com 2 colheres de óleo, gengibre e dois dentes de alho, tudo finamente ralado. Deixar alourar o alho e o gengibre e juntar as lulas e shoyo. Deixar saltear mexendo sempre até estas terem mudado de cor e terem começado a enrolar (cerca de 2 minutos). Juntar seguidamente às lulas os cogumelos e os bróculos e rectificar tempero (shoyo) e juntar uma noz de planta.
Saltear durante 2 a 3 minutos e juntar a massa.
Envolver bem, rectificar últimos temperos e servir.

Atenção:
como em toda a comida oriental é essencial ter todos os ingredientes previamente preparados porque os tempos de cozedura são ínfimos.
A receita, embora inspirada em livros, é inventada pelo que as medidas e tempos requerem algum desconto (eu pelo sim pelo não vou provando tudo à medida que faço!).

Mesmo sendo suspeita, só posso garantir que ficou muito bom e toda a família comeu satisfeita!

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domingo, setembro 04, 2011

bateria




inventou-a sozinho e anda verdadeiramente orgulhoso do seu invento.
Lá engenho e criatividade não lhe faltam!

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formas







ultimamente insiste nas espirais e povoa o quarto com linhas férreas impossíveis e poéticas

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sábado, setembro 03, 2011

reaproveitar e reutilizar



Muitas vezes a cria reivindicou um forno com porta e foi então que nos lembrámos de reaproveitar uma porta para uma estante que nunca tinha sido utilizada e andava por aqui sem préstimo de maior.
Solução perfeita. A cozinha está mais gira que nunca e continua super económica (como convém nos tempos que correm).

A mãe, como se percebe, continua orgulhosa da sua invenção!

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sexta-feira, setembro 02, 2011

dúvidas, marcos e estrelinhas



Hoje foi a primeira noite sem fralda da noite.
Para quem não tem crianças estas conversas são chatas, irritantes e descabidas, mas para quem tem, sabemos que são marcos importantes, fins de ciclo e inícios de etapas. A prova de que os miúdos estão a crescer, prontos para novos desafios apesar das nossas dúvidas e angústias.
Sinceramente nunca saberei exactamente quando é a altura certa para todas estas mudanças mas o A., que é um rapaz de ideias fixas, tem muitas das vezes acabado por decidir por mim.
Neste caso, apesar dos 3 anos recentes e da fralda molhada pela manhã (daí as nossas díuvidas), há tantas noites que se zanga connosco por lhe colocarmos a fralda nocturna que resolvemos dar-lhe o benefício da dúvida enquanto o tempo ainda permite que a roupa seque se houver acidentes.
E assim foi, começámos um lindo calendário que já tem assinalada a primeira noite com uma bela estrelinha triunfal.
Será que era eu afinal que ainda não estava preparada?

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